quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O Choro da Rosa...

Ainda me recordo da rosa em lágrimas, me recordo de tudo que foi sentido, de tudo que foi vivido naquele lugar, todo aprendizado, a amizade, as risadas, as brincadeiras, e num dia a rosa chorou, naquele memonte veio mais uma confirmação de seu perfume, é tulipas não choram, pelo menos achava que tulipas não choravam, mas chorou e num perfume também sentido. Lá no meio de ervas daninhas, tinham os capins chatos que não colaboravam com nada, a Orquidea chefe permanece soberana e uma amiga violeta se dispede esse ano.
O Cravo permanece sem direção, até que começou a achar seu caminho, as vezes parece incerto, as vezes certo, o que ele sabe é que o jardim só virá borboletasse ele estiver aberto pra elas, e esse perfume o cravo terá que descobrir sozinho... A rosa chora, A tulipa chora, o Cravo chora, mas seus perfumes se unem... e continuam a sorrir... a sorrir em outros jardins.

Um comentário:

Karol disse...

Rosas são sempre choronas, choram até dentro de ônibus.